Dicas para começar em alta montanha
3 years ago
Wednesday, February 01, 2006
Nick e Nando tirando onda. El Cap no background
Este aqui é meu camarada Nando do Rio de Janeiro, que ja mora em San Francisco ha alguns anos, fortissimo escalador e uma grande pessoa, muito respeito, mandou Free Rider em livre no ano de 2004 com o Mexicano Andreas. Brother desejo toda a sorte do mundo no céu azul e nas grandes paredes. Curtimos altas nos 8 meses em que passei por ai aquele ano, massa mesmo. Aberaço. Nick Climbing Family
Gabe, Austin and Ammon Mcnelley climbing the new variation on El Cap, Jose MemorialPhoto: Ammon McNelley
Reportagem Folha de Londrina - 28/01/2005
Aventura no maior granito do mundo
O londrinense Nicola Martinez é o primeiro a escalar sozinho o paredão do El Capitan, no Yosemite Nacional Park, na Califórnia
A pedra de granito El Capitan, no Yosemite Valley: parque é considerado um dos lugares mais bonitos do mundo
Nicola Martinez: ‘‘A previsão era ficar apenas duas semanas e acabei ficando sete meses morando no vale’’.O El Capitan, com pouco mais de mil metros de altitude, estão os desafios da escalada, o prazer indescritível de dominar um mito para a maioria dos escaladores de big wall e uma natureza exuberante - que faz do Yosemite National Park, na Califórnia (EUA), um dos lugares mais bonitos do Planeta. Um desafio enfrentado pelo londrinense Nicola Martinez, 26 anos, o Nick, que se colocou com a façanha no platô de primeiro brasileiro a escalar no estilo solitário o El Capitan, no Yosemite Valley, a principal região do parque, onde estão atrações como a Yosemite Falls, a cachoeira mais alta da América do Norte, com 739 metros. Outros brasileiros já toparam a proeza de subir o paredão polido pelas geleiras, mas nunca sozinhos. Nick também desceu com o recorde de vias escaladas no vale. Sete vias no total. Durante os sete meses em que passou em Yosemite, um mês foi pendurado nos paredões, alcançando um sonho de criança. Para acompanharmos melhor a aventura de Nick, vamos nos situar no parque, que recebe anualmente 4 milhões de turistas. Com altitudes que variam de 609 a 3.963 metros acima do mar, 94,5% do território é selvagem. Um cenário de cair o queixo que fez o fotógrafo Ansel Adams dedicar mais de meio século fotografando as belezas do parque. Exuberância que está a 5 horas de carro de São Francisco, nas montanhas de Sierra Nevada, com imensas torres perpediculares de granito, centenárias sequóias gigantes e cachoeiras, que se espalham por 1.170 milhas quadradas, capaz de fazer o presidente Theodoro Roosevelt cunhar a frase: ''Este é o lugar mais bonito do Planeta''. Depois de ralar durante quase um ano, trabalhando na cozinha de uma estação de verão na cadeia de Dolomiti di Brenda, Itália, Nick conseguiu juntar dinheiro para a série de escaladas. ''Cheguei no parque dia 13 de abril de 2004. A previsão era ficar apenas duas semanas e acabei ficando sete meses morando no vale. Fui sem grandes pretensões de fazer a escalada. Conheci vários lugares e pessoas que me incentivaram'', conta Nick, ressaltando que a força dada pelos amigos também se estendeu a equipamentos, que não custam menos que U$ 4 mil. Em cada metro paredão acima, Nick teve que lutar para não se impressionar com os acidentes. A escalada tem duração que varia de dois dias a um mês, enfrentando paredes negativas onde a única saída é através do cume ou esperar o socorro de um helicóptero, tendo que ''guardar'' os equipamentos de segurança nas fendas das rochas. ''Logo depois que um casal de japoneses morreu nos paredões da via Triple Direct, do El Capitan, eu quis fazer a escalada com alguns amigos para me divertir. Enquanto subia pensava:'Os japoneses morreram nessa via'. Até parece que os caras estavam ali. Não tinha como não pensar. Uma das minhas amigas, que foi comigo, Roberta Nunes, de Florianópolis, já tinha escalado na Patagônia e dizia que os ventos eram patagônicos. No dia seguinte, abriu um tempo legal. Decidimos sair rápido do lugar'', lembra Nick. No big wall, os graus de dificuldade variam. Nick dominou o El Capitan em uma escalada solitária, que durou onze dias, o mesmo tempo de duração da escalada com os americanos Walt e Dave Turner, por um outro paredão. Seguir morro acima sozinho, puxando a bagagem que pesava cerca 150 quilos, não é tarefa das mais fáceis - tanto que o alpinista desceu dos paredões seis quilos mais magro. Cinquenta litros de água para um consumo de quatro litros por dia, fogareiro, comida enlatada e barra de cereais fazem parte da ração diária na montanha. O portaledge - uma maca de alumínio e nylon - é a cama do alpinista. ''Para não fazer as necessidades em quem está lá embaixo, a gente faz tudo dentro de um saco de papel e coloca num tubo de PVC, fechado nas extremidades. O difícil é depois de onze dias, abrir aquele negócio...'', conta Nick. No dia-a-dia na montanha, não existe tempo para solidão e se ela aparece, o alpinista chega a conversar com o equipamento. Preparando-se para voltar ao Yosemite Valley este ano, Nick guarda o respeito que todo alpinista e outros praticantes de esportes radicais devem ter com a natureza, reconhecendo os próprios limites. ''Depois que a gente sai do chão, com o cume mais próximo, contemplando o vale com rios e cachoeiras...o prazer é indescritível'', aponta Nick para o platô da realização pessoal, que deseja visitar outras vezes.
Francismar Lemes Reportagem Local
O londrinense Nicola Martinez é o primeiro a escalar sozinho o paredão do El Capitan, no Yosemite Nacional Park, na Califórnia
A pedra de granito El Capitan, no Yosemite Valley: parque é considerado um dos lugares mais bonitos do mundo
Nicola Martinez: ‘‘A previsão era ficar apenas duas semanas e acabei ficando sete meses morando no vale’’.O El Capitan, com pouco mais de mil metros de altitude, estão os desafios da escalada, o prazer indescritível de dominar um mito para a maioria dos escaladores de big wall e uma natureza exuberante - que faz do Yosemite National Park, na Califórnia (EUA), um dos lugares mais bonitos do Planeta. Um desafio enfrentado pelo londrinense Nicola Martinez, 26 anos, o Nick, que se colocou com a façanha no platô de primeiro brasileiro a escalar no estilo solitário o El Capitan, no Yosemite Valley, a principal região do parque, onde estão atrações como a Yosemite Falls, a cachoeira mais alta da América do Norte, com 739 metros. Outros brasileiros já toparam a proeza de subir o paredão polido pelas geleiras, mas nunca sozinhos. Nick também desceu com o recorde de vias escaladas no vale. Sete vias no total. Durante os sete meses em que passou em Yosemite, um mês foi pendurado nos paredões, alcançando um sonho de criança. Para acompanharmos melhor a aventura de Nick, vamos nos situar no parque, que recebe anualmente 4 milhões de turistas. Com altitudes que variam de 609 a 3.963 metros acima do mar, 94,5% do território é selvagem. Um cenário de cair o queixo que fez o fotógrafo Ansel Adams dedicar mais de meio século fotografando as belezas do parque. Exuberância que está a 5 horas de carro de São Francisco, nas montanhas de Sierra Nevada, com imensas torres perpediculares de granito, centenárias sequóias gigantes e cachoeiras, que se espalham por 1.170 milhas quadradas, capaz de fazer o presidente Theodoro Roosevelt cunhar a frase: ''Este é o lugar mais bonito do Planeta''. Depois de ralar durante quase um ano, trabalhando na cozinha de uma estação de verão na cadeia de Dolomiti di Brenda, Itália, Nick conseguiu juntar dinheiro para a série de escaladas. ''Cheguei no parque dia 13 de abril de 2004. A previsão era ficar apenas duas semanas e acabei ficando sete meses morando no vale. Fui sem grandes pretensões de fazer a escalada. Conheci vários lugares e pessoas que me incentivaram'', conta Nick, ressaltando que a força dada pelos amigos também se estendeu a equipamentos, que não custam menos que U$ 4 mil. Em cada metro paredão acima, Nick teve que lutar para não se impressionar com os acidentes. A escalada tem duração que varia de dois dias a um mês, enfrentando paredes negativas onde a única saída é através do cume ou esperar o socorro de um helicóptero, tendo que ''guardar'' os equipamentos de segurança nas fendas das rochas. ''Logo depois que um casal de japoneses morreu nos paredões da via Triple Direct, do El Capitan, eu quis fazer a escalada com alguns amigos para me divertir. Enquanto subia pensava:'Os japoneses morreram nessa via'. Até parece que os caras estavam ali. Não tinha como não pensar. Uma das minhas amigas, que foi comigo, Roberta Nunes, de Florianópolis, já tinha escalado na Patagônia e dizia que os ventos eram patagônicos. No dia seguinte, abriu um tempo legal. Decidimos sair rápido do lugar'', lembra Nick. No big wall, os graus de dificuldade variam. Nick dominou o El Capitan em uma escalada solitária, que durou onze dias, o mesmo tempo de duração da escalada com os americanos Walt e Dave Turner, por um outro paredão. Seguir morro acima sozinho, puxando a bagagem que pesava cerca 150 quilos, não é tarefa das mais fáceis - tanto que o alpinista desceu dos paredões seis quilos mais magro. Cinquenta litros de água para um consumo de quatro litros por dia, fogareiro, comida enlatada e barra de cereais fazem parte da ração diária na montanha. O portaledge - uma maca de alumínio e nylon - é a cama do alpinista. ''Para não fazer as necessidades em quem está lá embaixo, a gente faz tudo dentro de um saco de papel e coloca num tubo de PVC, fechado nas extremidades. O difícil é depois de onze dias, abrir aquele negócio...'', conta Nick. No dia-a-dia na montanha, não existe tempo para solidão e se ela aparece, o alpinista chega a conversar com o equipamento. Preparando-se para voltar ao Yosemite Valley este ano, Nick guarda o respeito que todo alpinista e outros praticantes de esportes radicais devem ter com a natureza, reconhecendo os próprios limites. ''Depois que a gente sai do chão, com o cume mais próximo, contemplando o vale com rios e cachoeiras...o prazer é indescritível'', aponta Nick para o platô da realização pessoal, que deseja visitar outras vezes.
Francismar Lemes Reportagem Local
Escalada da Triple Direct no El Cap
Nick, Bryan, Juliana e Roberta na Triple Direct em 4 dias com direito a tempestade de neve na parede, 1 semana apòs um casal de japoneses infelizmente perderam suas vidas na parede devido ao frio e hipotermia. Muita coisa rolou nesta escalada. Mas no fim deu tudo certo.
Leaning Tower
Leaning Tower foi quase o começo de tudo, primeiro veio o Washington Colummn sempre ao lado do Dave e depois Leaning Tower em solitario... Eu pela via Wet Denim Daydream, sendo esta uma via bem mais dificil do que a primeira. O ponto alto da via foi a ultima cordada com esta fenta cortando um teto de 6 metros de comprimento. Chegada no cume e tive que ir ver o lugar de onde o Dan Osman saltava. Sinistro...
The summit is right there.
Waking up on El Cap and the last day on the wall after 16 days of pure fun with friends around. Photos:Ricardo Lagos
Portfólio
Portfólio
Nome: Nicola Martinez Gomes
Nacionalidade: Brasileira
Data de nascimento: 21/11/1978
Local: São Paulo – SP
Profissão: Montanhista
Montanhista desde 1997, escalou em países como: Itália, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e Brasil.
Atualmente trabalha com projetos de escalada , apresentação de slide-shows.
Ministrou em Londrina o curso de arvorismo e técnicas verticais certificado pela UEL- Universidade Estadual de Londrina.
Idealizador de vários eventos como: Campeonatos Paranaense de Escalada
(válidos pelo ranking paranaense), primeiro, segundo e terceiro Encontros de Escalada de Londrina, evento que repercutiu na mídia, (Folha de Londrina, Programa Marcão Kareca, Globo Esporte, Programa Gravidade Zero, Jornal da Tarde na Rede Bandeirantes, www.webventure.com.br, Mountain Voices, entre outros...).
Nicola pratica quase todos os estilos de escalada (tradicional, esportiva, alpina, boulder) sendo seu forte, os big walls (escaladas em grandes paredes com duração de 3 ou mais dias na parede). Seguem abaixo as descrições de várias das atividades realizadas:
Escalou nos seguintes pontos de escalada em rocha do Brasil:
Santa Catarina (Florianópolis), Paraná (Morro do Anhangava, São Luis do Purunã, Serra do Cadeado, Salto do Apucaraninha e Londrina) e São Paulo
( Pedra do Baú, Morro do Cuscuzeiro).
1997 - 2001 junto com diversos parceiros da região abriram o que hoje é o principal campo escola de escalada de Londrina contando com mais de 30 vias esportivas de 4 ao 8 grau de dificuldade e com 35 metros de altura. Conquistou também diversas vias em estilo artificial no Salto Apucaraninha com graduação de A2+, A3 variando de 80 a 100 metros de altura, vias na Serra do Cadeado em estilo tradicional. Tentativa da via Domingos Giobbi A2+ na Pedra do Baú sem êxito por motivo do mau tempo.
2002 – Se mudou para a Europa em busca de montanhas maiores no velho continente. Trabalhou no Refugio Alpino Tosa - Pedrotti durante 3 meses, localizado na Itália mais precisamente na província do Trentino Alto Adige. escalou em estilo alpino solitário montanhas como Cima Tosa (3.150 m), Cima Brenta (3.173m) na cadeia de Dolomiti di Brenta e Cevedale (3.762m) na cadeia Ortles localizada na mesma região.
2004 – Um ano marcante para Nicola que teve início com sua chegada a América do Norte e destino a Yosemite (Parque Nacional localizado ao leste do estado da Califórnia, aproximadamente 5 horas de San Francisco), onde conheceu Dave Turner seu grande mestre nas paredes e com quem escalou diversas vias em estilo “speed climb“. Dentre elas uma das maiores faces de granito do mundo o EL CAPITAN, durante os 8 meses e meio que morou no parque. Realizou várias escaladas em livre e tradicional em Tuolumne Meadows, Tioga Pass, Castle Rock National Park (Santa Cruz), Jail House, Grotto (Sonora), Middle Cathedral Rock, Cookie Cliff, Reeds Pinnacle, Pat and Jack Pinnacle, Church Bowl Area, Camp 4 Wall, Cascade Creek, Five Open Books, Chapel Wall (Yosemite Valley).
Tentativa de uma escalada em estilo alpino 4.000 mts com, Bryan Sweeney e Dave Turner nas montanhas de Bishop (Evolution Traverse) completada integralmente pelo renomado escalador Peter Croft em 1999.
Dentre todos os feitos realizados por Nicola Martinez o de maior destaque e expressão na mídia nacional, foi o primeiro brasileiro a ter escalado o El Capitan em estilo “solitário”, feito esse que levou 11 dias até sua chegada no cume da montanha com mais de 1.000 metros de altura.
Além do grande feito, o El Capitan, Nicola também é reconhecido por outro recorde, o brasileiro com maior número de vias em estilo big wall no parque de Yosemite.
1-Washington Column, A1+, 3 dias, Solitário, South Face,
2-Leaning Tower, A3, 3 dias, Solitário, Wet Denim Daydream
3-El Capitan, A3, 11 dias, Solitário, Mescalito
4-El Capitan, A3, 17 horas, Dave e Walt, Zodiac
5-El Capitan, A2+, 32 horas, Dave, Walt, Rich e Eric, North America Wall
6-El Capitan, A4, 6 dias, Solitário, Zenyatta Mondatta
7-El Capitan, A4, 8 dias, Scottie, Sea of Dreams
8-El Capitan, A2+, 4 dias, Bryan, Juliana e Roberta, Triple Direct
9-El Capitan, A4Rx, 16 dias, Solitario, Tempest, 2 ascencao em solitario
10-Porcelain Wall, A5, 11 dias, Solitario, segunda ascencao em 11 anos
Nome: Nicola Martinez Gomes
Nacionalidade: Brasileira
Data de nascimento: 21/11/1978
Local: São Paulo – SP
Profissão: Montanhista
Montanhista desde 1997, escalou em países como: Itália, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e Brasil.
Atualmente trabalha com projetos de escalada , apresentação de slide-shows.
Ministrou em Londrina o curso de arvorismo e técnicas verticais certificado pela UEL- Universidade Estadual de Londrina.
Idealizador de vários eventos como: Campeonatos Paranaense de Escalada
(válidos pelo ranking paranaense), primeiro, segundo e terceiro Encontros de Escalada de Londrina, evento que repercutiu na mídia, (Folha de Londrina, Programa Marcão Kareca, Globo Esporte, Programa Gravidade Zero, Jornal da Tarde na Rede Bandeirantes, www.webventure.com.br, Mountain Voices, entre outros...).
Nicola pratica quase todos os estilos de escalada (tradicional, esportiva, alpina, boulder) sendo seu forte, os big walls (escaladas em grandes paredes com duração de 3 ou mais dias na parede). Seguem abaixo as descrições de várias das atividades realizadas:
Escalou nos seguintes pontos de escalada em rocha do Brasil:
Santa Catarina (Florianópolis), Paraná (Morro do Anhangava, São Luis do Purunã, Serra do Cadeado, Salto do Apucaraninha e Londrina) e São Paulo
( Pedra do Baú, Morro do Cuscuzeiro).
1997 - 2001 junto com diversos parceiros da região abriram o que hoje é o principal campo escola de escalada de Londrina contando com mais de 30 vias esportivas de 4 ao 8 grau de dificuldade e com 35 metros de altura. Conquistou também diversas vias em estilo artificial no Salto Apucaraninha com graduação de A2+, A3 variando de 80 a 100 metros de altura, vias na Serra do Cadeado em estilo tradicional. Tentativa da via Domingos Giobbi A2+ na Pedra do Baú sem êxito por motivo do mau tempo.
2002 – Se mudou para a Europa em busca de montanhas maiores no velho continente. Trabalhou no Refugio Alpino Tosa - Pedrotti durante 3 meses, localizado na Itália mais precisamente na província do Trentino Alto Adige. escalou em estilo alpino solitário montanhas como Cima Tosa (3.150 m), Cima Brenta (3.173m) na cadeia de Dolomiti di Brenta e Cevedale (3.762m) na cadeia Ortles localizada na mesma região.
2004 – Um ano marcante para Nicola que teve início com sua chegada a América do Norte e destino a Yosemite (Parque Nacional localizado ao leste do estado da Califórnia, aproximadamente 5 horas de San Francisco), onde conheceu Dave Turner seu grande mestre nas paredes e com quem escalou diversas vias em estilo “speed climb“. Dentre elas uma das maiores faces de granito do mundo o EL CAPITAN, durante os 8 meses e meio que morou no parque. Realizou várias escaladas em livre e tradicional em Tuolumne Meadows, Tioga Pass, Castle Rock National Park (Santa Cruz), Jail House, Grotto (Sonora), Middle Cathedral Rock, Cookie Cliff, Reeds Pinnacle, Pat and Jack Pinnacle, Church Bowl Area, Camp 4 Wall, Cascade Creek, Five Open Books, Chapel Wall (Yosemite Valley).
Tentativa de uma escalada em estilo alpino 4.000 mts com, Bryan Sweeney e Dave Turner nas montanhas de Bishop (Evolution Traverse) completada integralmente pelo renomado escalador Peter Croft em 1999.
Dentre todos os feitos realizados por Nicola Martinez o de maior destaque e expressão na mídia nacional, foi o primeiro brasileiro a ter escalado o El Capitan em estilo “solitário”, feito esse que levou 11 dias até sua chegada no cume da montanha com mais de 1.000 metros de altura.
Além do grande feito, o El Capitan, Nicola também é reconhecido por outro recorde, o brasileiro com maior número de vias em estilo big wall no parque de Yosemite.
1-Washington Column, A1+, 3 dias, Solitário, South Face,
2-Leaning Tower, A3, 3 dias, Solitário, Wet Denim Daydream
3-El Capitan, A3, 11 dias, Solitário, Mescalito
4-El Capitan, A3, 17 horas, Dave e Walt, Zodiac
5-El Capitan, A2+, 32 horas, Dave, Walt, Rich e Eric, North America Wall
6-El Capitan, A4, 6 dias, Solitário, Zenyatta Mondatta
7-El Capitan, A4, 8 dias, Scottie, Sea of Dreams
8-El Capitan, A2+, 4 dias, Bryan, Juliana e Roberta, Triple Direct
9-El Capitan, A4Rx, 16 dias, Solitario, Tempest, 2 ascencao em solitario
10-Porcelain Wall, A5, 11 dias, Solitario, segunda ascencao em 11 anos
Camp 4
Amigos no CAMP 4 in Yosemite Park. Aquilo sim é que é vida. Nao lembro do nome de todos na foto mas a que esta de azul é a Emily (Las Vegas), Dru (camisa quadriculada), à sua direita 2 australianos e eu, Aaron (Kentucky) e Susie (Canada).
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